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■ O Élder Henry B. Eyring explicou: “Muitos de seus antepassados falecidos receberam​ o testemunho de que a mensagem dos missionários é verdadeira. Quando​ vocês receberam esse testemunho, puderam pedir aos missionários que os batizassem,​ mas quem está no mundo espiritual não pode. As ordenanças que vocês​ tanto prezam estão disponíveis somente neste mundo. Alguém deste mundo tem de​ ir a um templo [sagrado] e aceitar os convênios em lugar da pessoa [que está no]​ mundo espiritual. É por isso que temos a obrigação de descobrir o nome de nossos​ antepassados e assegurar-nos de oferecer-lhes as coisas que eles não podem receber​ sem nossa ajuda.
Para mim, essa idéia [torna] meu coração não só para os meus antepassados que​ aguardam, mas para os missionários que os ensinam. Verei esses missionários no​ mundo espiritual e vocês também verão. Imaginem um missionário fiel, ao lado​ das pessoas a quem ele amou e ensinou e que são seus antepassados. Imaginem,​ como eu, o sorriso no rosto desse missionário quando vocês se aproximarem dele e​ de seus antepassados que se converteram, mas que não puderam ser batizados até​ vocês irem em seu auxílio. Não sei qual é o protocolo nesse lugar, mas imagino​ que vocês receberão um abraço bem apertado e que haverá lágrimas de gratidão”(A Liahona, maio de 2005, pp. 78–79).

Histórias Inspiradoras

                                                                                                                         
Em 23 de janeiro de 1918, o Élder Hyrum Mack Smith, membro do Quórum dos Doze e filho​ do Presidente da Igreja, Joseph F. Smith, morreu aos 45 anos de idade, devido à ruptura​ do apêndice. Hyrum foi um filho fiel e muito dedicado à Igreja. Ele partiu para amissão na Inglaterra apenas um dia após seu casamento com Ida Bowman. Em​ 1901, aos 29 anos de idade, foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos. Em​ 1913 foi chamado para presidir a Missão Europa. Durante esse período, ele e o irmão​ Janne M. Sjodahl escreveram Doctrine and Covenants Commentary [Comentários sobre​ Doutrina e Convênios], livro ainda usado pela Igreja. Quando a Primeira Guerra​ Mundial se iniciou, o Élder Smith dirigiu a retirada dos missionários da Europa. O​ Presidente Smith, que estava com 80 anos de idade na época da morte de Hyrum,​ angustiou-se com a perda do filho e também adoeceu.
O Presidente Smith permaneceu doente durante quase todo o ano de 1918 e passoua maior parte do tempo confinado em seu quarto. Outro filho do Presidente Smith,​ o Élder Joseph Fielding Smith, que também era membro do Quórum dos Doze, passou​ vários dias com o pai. Apesar de doente, o Presidente Smith estava sensível ao​ Espírito. Na conferência geral de outubro de 1918, seis semanas antes de sua morte,​ o Presidente Smith disse:
“Como a maioria de vocês deve estar ciente, eu presumo, tenho sido acometido de​ vários problemas de saúde nos últimos cinco meses. Seria impossível para mim,​ nesta ocasião, tomar o tempo necessário a fim de expressar os desejos de meu coração​ e meus sentimentos da forma que gostaria de expressá-los a vocês, mas senti que​ era meu dever, se fosse possível, estar presente. (...)
(...) Embora meu corpo esteja um tanto enfraquecido, minha mente está lúcida. (...)
(...) Não estive só nesses cinco meses. Vivi em espírito de oração, de súplica, de fé edeterminação; e estive continuamente em comunicação com o Espírito do Senhor”​ (Conference Report, outubro de 1918, p. 2).
Duas semanas após a conferência geral, o Presidente Smith pediu ao filho Joseph​ que escrevesse uma visão que ele recebera a respeito do ministério do Salvador no​ mundo espiritual. Depois que a visão foi apoiada pelos conselheiros na Primeira​ Presidência e pelo Quórum dos Doze, ela foi publicada na Improvement Era em​ dezembro de 1918 (“Vision of the Redemption of the Dead”, pp. 166–170).
Na conferência geral de abril de 1976, a visão foi aceita como escritura e incluída em​ A Pérola de Grande Valor. Em junho de 1979, a Primeira​ História a seguir contada por Andrew C. Nelson, avô do Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze:
“Na noite de 6 de abril de 1891, tive um estranho sonho ou visão em que vi e conversei com meu pai, que morrera em 27 de janeiro de 1891. (...)
Quando se dirigiu a minha cama, meu pai disse: ‘Meu filho, como você não estava lá
(...)quando morri e, por isso, não pude vê-lo, e como tenho alguns minutos livres, recebi permissão de vir vê-lo. (...)’ ‘Estou muito feliz em vê-lo, pai. Como está?’
‘Estou bem, meu filho, e tenho muito que fazer desde que morri.’
‘O que o senhor tem feito desde que morreu, pai? O senhor tem visto (então mencionei o nome de alguns de nossos amigos falecidos)?’ Ele não respondeu a essa pergunta, mas olhou-me com um sorriso. ‘Meu filho, tenho viajado com o Apóstolo Erastus Snow desde que morri; isto é, desde três dias após minha morte, quando fui comissionado para pregar o evangelho. Você não pode imaginar, filho, quantos espíritos há no mundo espiritual que ainda não receberam o evangelho; mas muitos o estão recebendo e uma grande obra está sendo realizada.
Muitos esperam ansiosamente que seus amigos que ainda estão vivos realizem o trabalho no templo por eles. Tenho-me encontrado muito ocupado pregando o evangelho de Jesus Cristo’” (Russell Marion Nelson, From Heart to Heart: An Autobiography, 1979, p. 16).



História do Irmão L. Ferrin Lindsey, para ilustrar a importância de ouvirmos o Espírito:

“Numa fria manhã de fevereiro, logo após duas fortes nevascas, a neve acumulava-se em montes mais altos que os carros em ambos os lados das ruas. Eu tinha de ir ao escritório. (…) Quando diminuí a marcha do carro a fim de parar no semáforo, a caminho do trabalho, uma voz me disse: ‘Vire à direita e vá para a Biblioteca de Genealogia’. (Eu normalmente virava à esquerda naquele semáforo.) Sem ao menos pensar, virei à direita e dirigi em direção à biblioteca. Então, pensei: ‘O que estou fazendo? Tenho de ir logo para o escritório. Não tenho nenhum motivo neste mundo para ir à Biblioteca de Genealogia!’
Mas um enorme desejo de continuar em direção à biblioteca tomou conta de mim.
Quando lá cheguei, só foi possível estacionar no meio da rua por causa dos montes de neve no estacionamento. Falei comigo mesmo: ‘Isto é loucura, não posso nem estacionar. Vou embora para o escritório’. Porém, novamente a voz em minha mente mandou-me ir para a biblioteca imediatamente. Por fim, estacionei numa rua lateral e entrei na biblioteca.
Era a primeira vez em que eu entrava na Biblioteca de Genealogia, assim, eu não tinha a menor idéia do que fazer. Dirigi-me até o balcão e pedi que me ajudassem.
Quando o atendente perguntou onde meus antepassados haviam vivido, lembrei-me de um local em uma das folhas de grupo familiar em que estávamos trabalhando na última quarta-feira à noite — Owen County, Indiana. Ele indicou-me um arquivo de fichas. (…)
Depois de verificar vinte ou trinta fichas, encontramos uma que fez meu coração saltar no peito. Anotei o número do filme e perguntei ao atendente onde poderia conseguir o filme e uma leitora. (…) Tive um desejo enorme de pegar o filme e descobrir o que ele continha.
Localizei o filme e alguém me ajudou a colocá-lo na leitora. Não tinha a menor idéia do que estava procurando, mas continuei passando as lâminas até chegar a uma parte com várias centenas de anotações de casamento. No meio de todos aquelesnomes, dois deles me saltaram aos olhos. Fiquei tão surpreso que comecei a tremer de emoção. Esses dois nomes eram as anotações do casamento de meu tetravô e minha tetravó.
Quando minha esposa e eu fomos ao templo para realizarmos o selamento deles, um sentimento maravilhoso tomou conta de nós, fazendo com que derramássemos lágrimas de alegria.

Depois daquele dia, voltei à biblioteca e copiei do mesmo filme o nome de muitos outros antepassados e providenciei para que as ordenanças do templo fossem feitas por eles. (…) Minha primeira experiência na biblioteca foi apenas uma das muitas que tive e ainda tenho ao fazer esse trabalho” [“Something, However Small” (Alguma Coisa, por Menor que Seja), Links of Forever, comp. Connie Rector e Diane Deputy, 1977, pp. 6–8).



​O Élder Melvin J. Ballard falou a respeito de um incidente em sua infância, no final do século 19

“Recordo-me de um incidente na própria experiência de meu pai. Como aguardávamos
ansiosamente o término do templo de Logan [em 1884]! Ele estava prestes a ser dedicado. Meu pai havia trabalhado naquela construção desde os alicerces e lembro-me de levar-lhe almoço todos os dias, enquanto ele trazia as pedras da pedreira. Como aguardávamos com ansiedade esse grande evento!
Lembro-me de que, nesse meio tempo, papai envidava todos os esforços possíveis para obter todas as informações e os dados referentes a seus familiares. Esse era o tema de suas orações noturnas e matinais, que o Senhor abrisse o caminho pelo qual ele pudesse obter as informações a respeito de seus mortos.
Na véspera da dedicação, enquanto [ele estava] assinando recomendações para os membros de sua ala que iriam assistir àquele evento, dois senhores idosos desceram as ruas de Logan, aproximaram-se de minhas duas irmãs menores e, dirigindo-se à mais velha, colocaram em suas mãos uma folha de jornal, dizendo:
‘Leve isto a seu pai; não o entregue a ninguém mais. Vá depressa e não o perca.’A menina obedeceu e, quando encontrou minha mãe, que queria ver o papel, disse-lhe
: ‘Não, só posso entregá-lo a papai e a ninguém mais’.
Ela foi recebida no escritório e contou o sucedido. Papai procurou, em vão, pelos dois viajantes. Não foram vistos por ninguém. Em seguida, consultou o papel; era um jornal, The Newbury Weekly News, editado na cidade natal de meu pai, na Inglaterra, na quarta-feira, 15 de maio de 1884, e chegou a nossas mãos em 18 de maio de 1884, três dias após a publicação. Ficamos surpresos, porque não havia possibilidade alguma de que pudesse ter chegado a nossas mãos pelos meios normais, por isso nossa curiosidade aumentou, enquanto o examinávamos. Descobrimos uma página escrita por um repórter que, em viagem de férias, havia visitado um velho cemitério. As curiosas inscrições levaram-no a escrever tudo o que encontrou nos túmulos, inclusive as inscrições das lápides. Ele acrescentou também nomes, datas de nascimento, morte, etc., enchendo quase uma página inteira.
Tratava-se do velho cemitério onde a família Ballard havia sido enterrada por várias gerações, e vários dos parentes imediatos de meu pai, além de amigos íntimos, foram mencionados no artigo.
Quando a questão foi apresentada ao Presidente Merrill, do Templo de Logan, ele disse: ‘Você tem autorização para realizar as ordenanças por eles, porque o recebeu por intermédio de mensageiros do Senhor’.
Não há dúvida de que os mortos que haviam recebido o evangelho no mundo espiritual haviam feito o repórter sentir no coração que deveria anotar aquelas informações e, assim, o caminho foi preparado para que meu pai obtivesse o que procurava” (Three Degrees of Glory, pp. 30–32).



A irmã Terry Lynn Fisher escreveu: 

"Quando meu marido e eu estávamos casados há menos de um mês, ele precisou receber treinamento militar básico e outros tipos de treinamento. Não tive permissão de acompanhá-lo. Assim, durante os seis meses em que ficou fora, fiquei em Provo, Utah, e trabalhei. Essa não era a idéia que tinha de vida conjugal — meu marido a quase 20 mil quilômetros de distância e impossibilitado de voltar para casa até mesmo para uma visita. Eu era uma esposa muito triste.
Certa noite durante esse período, fui acordada de um sono profundo por uma voz que me veio à mente. Enquanto ouvia o que estava sendo dito, percebi que meu trisavô [George Wilkie] estava falando comigo. Continuei deitada por um momento, ouvindo e pensando. Meu trisavô estava pedindo que eu selasse sua família a ele. Ele vivera nos Estados Unidos nos meados do século 19. Devido à Guerra Civil e às condições econômicas anteriores à guerra, ele (…) permanecera 
muito tempo longe de sua amada esposa e de seus quatro filhos. Por fim, ele acabou morrendo na Guerra Civil, a serviço do país.

Eu tinha uma cópia das cartas que George Wilkie havia escrito para a família e das cartas que eles lhe enviaram nos longos períodos em que esteve fora. Eu também havia lido seus diários. Esses diários e cartas refletiam o amor que tinham uns pelos outros, assim como o desejo de estar juntos novamente.
Meus antepassados não eram membros da Igreja e não receberam as bênçãos do evangelho. Agora, no meio da noite, lá estava meu trisavô Wilkie dizendo: ‘Terry Lynn, por favor, providencie nosso selamento. Quero permanecer junto deles por toda a eternidade. Por favor, providencie as ordenanças do templo por nós! Você está distante de seu marido — imagine isso por toda a eternidade. É terrível! Quero ser selado a minha esposa’. Então, a voz se foi, tão rapidamente quanto havia surgido.
A princípio, pensei estar imaginando coisas e continuei deitada, pensando em meus trisavós. Tomei a decisão de fazer a genealogia por eles e de que me ocuparia disso quando tivesse tempo. Aí comecei a adormecer. Assustei-me quando a voz retornou e disse praticamente a mesma coisa, só que, dessa vez, instando-me a fazer o trabalho logo. Decidi fazer alguma coisa a esse respeito no dia seguinte. Mas parece que meu trisavô sabia que, no dia seguinte, eu me distrairia, porque me falou uma terceira vez, e disse que eu deveria fazer alguma coisa IMEDIATAMENTE!
Eu quase não podia acreditar no que estava acontecendo, mas, no meio da noite, levantei-me e comecei a trabalhar na genealogia dele. Separei vários papéis e registros e encontrei as informações de que precisava para começar. Em seguida, escrevi cartas solicitando certidões de nascimento, casamento e atestados de óbito. Depois de ter feito tudo o que podia naquela noite, finalmente voltei a dormir.
Trabalhei muito em minha genealogia durante os seis meses em que meu marido esteve fora. Finalmente, pude ir ao templo com meu primo e selar meus trisavós.
Posso testificar que senti a presença deles no templo. Eu sabia que, finalmente, eles poderiam ficar felizes e juntos por toda a eternidade” (“Please Do My Work”, Ensign agosto de 1983, pp. 54–55).



Élder Melvin J. Ballard:

O Élder Ballard sentou-se à pia batismal [no Templo de Logan, Utah] certo sábado, enquanto aproximadamente mil batismos eram realizados pelos mortos. Enquanto estava ali sentado, ele meditou sobre a grandiosidade das cerimônias do templo e sobre como estamos abençoando de modo especial os vivos e os mortos. Seus pensamentos voltaram-se para o mundo espiritual, e ele se perguntou se as pessoas que lá se encontram aceitariam o trabalho que estávamos fazendo por elas.
O irmão Ballard disse: ‘Repentinamente uma visão se abriu diante de mim e vislumbrei
uma grande congregação de pessoas reunidas à direita da pia batismal. Um a um, assim que o batismo era realizado em favor de cada um dos nomes, uma dessas pessoas subia uma escadaria que passava por cima da pia batismal e dirigia-se para o outro lado da sala. Não faltava sequer uma alma, mas havia uma pessoa para cada um dos milhares de nomes com os quais trabalhamos aquele dia’.
O irmão Ballard disse que nunca havia visto pessoas tão felizes em toda a vida, e todos na congregação estavam exultantes com o trabalho que [era] realizado por eles.
Pelo resto de sua vida, o apóstolo Ballard pregou à Igreja em todas as suas viagens, que o trabalho realizado nos templos é aceito, e que as próprias pessoas por quem o trabalho é realizado têm permissão de participar e receber as ordenanças pessoalmente”
(Nolan Porter Olsen, Logan Templo: The First 100 Years, 1978, p. 170).





As declarações a seguir podem ajudar-nos ao servimos na história da família e no trabalho do templo:
1. O Profeta Joseph Smith disse: “E agora que os grandes propósitos de Deus estão sendo rapidamente concluídos e as coisas ditas pelos profetas estão sendo cumpridas, e o reino de Deus está sendo estabelecido na Terra e a antiga ordem das coisas está sendo restaurada, o Senhor manifestou-nos esse dever e privilégio, e recebemos o mandamento de ser batizados em favor de nossos mortos, cumprindo assim as palavras de Obadias, referindo-se à glória dos últimos dias: ‘E subirão salvadores ao monte Sião’” (History of the Church, vol. 4, p. 599).
2. O Profeta Joseph Smith também ensinou: “A Bíblia diz: ‘Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição’.
Ora, a palavra converter aqui deveria ser traduzida como ligar, ou selar. Mas qual é o objetivo dessa importante missão? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião.
Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos, erigindo suas fontes batismais e recebendo todas as ordenanças, batismos, confirmações, abluções, unções, ordenações e poderes de selamento sobre sua cabeça,
em favor de todos os seus antepassados falecidos, redimindo-os para que possam surgir na primeira ressurreição e ser exaltados em tronos de glória com eles; e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o Profeta” (History of the Church, vol. 6, pp. 183–184).
3. O Presidente Gordon B. Hinckley, na época conselheiro na Primeira Presidência, disse: “Esta obra, altruisticamente dada em benefício daqueles que estão do outro lado do véu, assemelha-se muito mais à obra vicária ímpar realizada pelo Salvador do que qualquer outra que conheço. O grandioso e importante trabalho de pregar o evangelho de Cristo às pessoas deste mundo está no mínimo incompleto se também não proporcionar àqueles que se encontram em outra esfera esses ensinamentos e as ordenanças do evangelho necessárias a todos para que eles avancem em direção à vida eterna” (Ensign, novembro de 1985, p. 60).
4. Como Presidente da Igreja, o Presidente Hinckley disse: “No final de tudo, caso o mundo seja salvo, seremos nós que teremos de salvá-lo. Não há escapatória. Nenhum outro povo na história do mundo recebeu o tipo de mandamento que nós recebemos. Nós somos responsáveis por todos que já viveram na Terra. Isso dizrespeito à história da família e ao trabalho realizado no templo. Somos os responsáveis por todas as pessoas que atualmente vivem na Terra, e isso diz respeito a nossa
obra missionária; e seremos responsáveis por todos os que ainda venham a viver sobre a Terra” (Seminário para presidentes de missão, 25 de junho 25 de 1999; citado em “Church Is Really Doing Well”, Church News, 3 de julho de 1999, p. 3).
​

A história  relatada pelo irmão Edwin Greenlaw Sapp:​
“Certa vez eu estava pesquisando a família de minha mãe, os Greenlaw — uma família que partiu da Escócia e se estabeleceu no Maine. Minha pesquisa finalmente me levou até o Daughters of the American Revolution (DAR) Hall [Sede das Filhas da Revolução Americana], em Washington, D.C., que não fica muito longe de minha casa em Maryland. (...)
Na noite anterior a minha viagem ao DAR Hall, eu dormia profundamente quando fui acordado por uma voz masculina dizendo, de forma gentil, porém insistente:
‘Encontre a Iby’, que ele pronunciou ‘Ai-bi’. Acordei pensando que de fato alguém estivesse no quarto, mas como sua voz era calma e a mensagem não continha qualquer tipo de ameaça, não tive medo. Olhei ao redor sem ver ninguém e concluí que apenas tivera um sonho muito real. Entretanto, duas outras vezes naquela noite, fui acordado pela mesma voz instando-me a encontrar a ‘Iby’. Na manhã seguinte, falei a respeito daquela experiência incomum com minha mulher, Jeannie. Não havia nenhum membro da família Greenlaw com aquele nome, mas depois de ponderar um pouco, ela lembrou-se de que nos registros mais antigos da família Johnson — na linhagem de seu pai — havia Benjamin e Isabell, que era chamada de ‘Iby’.
Dirigi até Washington pensando nos Greenlaw. (...) (...) Passei três horas e meia das quatro horas da viagem em total frustração. (...) Havia muitas famílias completas com o sobrenome Greenlaw, mas nenhuma delas em minha linhagem direta.
Por fim, a lembrança da voz suave voltou novamente: ‘Encontre a Iby’ (...) Fui até a
seção sobre a Carolina do Norte e tirei ao acaso da estante um documento datilografado, protegido por uma capa azul (...)
Abri o livro e uma página saltou-me aos olhos. Bem ali, diante de meus olhos, o título do documento arquivado incorretamente declarava que se tratava do testamento de Samuel Gillmore. Samuel deixava propriedades para a filha Isabell, também conhecida como Iby, e para o marido dela, Benjamin Johnston (e não Johnson) do Golfo.
Dois pequenos detalhes: um testamento arquivado incorretamente e um nome modificado. Eu havia encontrado a Iby, e a encontrara porque alguém queria que ela fosse encontrada. (...) Eu fui capaz de ajudá-la porque o trabalho de realizar batismos e outras ordenanças pelos mortos realmente faz parte do plano de um Pai Celestial amoroso que deseja que todos voltemos para Ele” (“Find Iby”, Ensign, julho de 1991, pp. 42–43) 



Relato de uma estaca no Arizona que havia sido designada para extrair registros de igrejas na Espanha.

“O primeiro ano foi difícil. Apesar dos esforços de pessoas dedicadas, o novo programa parecia fadado ao fracasso. Lauritz Petersen estava deprimido e prestes a desistir. Nem as orações sinceras, o jejum e a meditação durante os dias que se transformaram em semanas e depois em meses, trouxeram respostas esclarecedoras. Por fim, certa noite, depois de uma oração cheia de angústia, o irmão Petersen deitou- se, dizendo à esposa: ‘Basta, eu desisto. Isso não vale o esforço e o sacrifício dos membros desta estaca’. Ele finalmente caiu num sono intranquilo.

‘Lauritz, Lauritz.’
Ele foi acordado horas mais tarde por uma voz que lhe chamava pelo nome. Ele virou-se e viu que a esposa continuava dormindo.
‘Lauritz, Lauritz Petersen.’
Confuso, ele dirigiu o olhar para os pés da cama, mas a parede havia desaparecido, e o quarto estava repleto de pessoas. Um homem de afeição escura e estatura mediana separou-se da multidão e caminhou em direção a ele, repetindo seu nome insistentemente.
‘Lauritz, o que vê ali?’, o homem perguntou-lhe, indicando o local onde a cômoda ficava.
‘Muitas pessoas, cantando e dançando em círculo.’
‘Exatamente’, o homem confirmou. ‘Eles são os nomes que sua estaca extraiu. Por causa de seu trabalho, as ordenanças do templo foram realizadas por eles. O que vê deste lado?’, continuou, apontando para a esquerda.
‘Pessoas orando.’
‘Consegue ouvir o que estão dizendo?’, perguntou.
Ao esforçar-se para ouvir as vozes, de súbito os sons se tornaram compreensíveis:
‘Pai, por favor, abençoe Lauritz Petersen’, suplicavam. ‘Abençoe-o para que continue com este trabalho e não desista.’
‘Estas são as pessoas cujos nomes se encontram nos registros que estão em sua posse, mas ainda não foram extraídos’, o homem explicou.
‘Quem são essas pessoas?’, o irmão Petersen perguntou, apontando para as multidões a sua frente, cujos olhos o fitavam.
‘O nome delas está nos registros que lhe serão enviados se continuar com o programa’, o homem explicou. ‘Lauritz, este trabalho é importante. Por favor, não desista.’
‘Não vou desistir’, o irmão Petersen prometeu. Em seguida, o quarto ficou novamente vazio e ele se viu fitando a parede.
‘Eu sabia que o Senhor desejava que o programa de extração fosse feito nesta estaca’, o irmão Peterson disse. ‘Não importa quem o criou ou quais problemas tivemos; teremos sucesso com o programa.’ O irmão Petersen permaneceu acordado pelo resto da noite, fazendo planos para consertar o programa” (“More than Names”,
Ensign, janeiro de 1987, pp. 14–15).

© 2013 - Centro de História da Família - Estaca Nova Iguaçu

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