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Ensinamentos do Presidente George Albert Smith

"O propósito dos templos é prover um lugar em que as santas ordenanças sejam realizadas em favor dos vivos e dos mortos."

"Por meio do trabalho do templo, colocamos as bênçãos eternas ao alcance de nossos antepassados falecidos.

A sociedade genealógica passou anos coletando dados [de história da família], e outros passaram anos indo à Casa do Senhor para fazer batismos em favor de pessoas falecidas, para que marido, mulher e filhos fossem selados uns aos outros, de modo a unir a família, como nosso Pai Celestial ordenou que devemos fazer. Seria bom se cada um de nós se perguntasse: O que estou fazendo a esse respeito? Estou fazendo a minha parte? Nosso Pai Celestial disse às pessoas por intermédio de Joseph Smith que, a menos que realizemos o trabalho por nossos mortos, perderíamos nossas bênçãos e seríamos excluídos, e uma das últimas coisas que o Profeta procurou fazer foi terminar a construção de um templo no qual as pessoas pudessem realizar o trabalho para seus mortos. Vemos assim como isso é realmente importante e precisa ser feito por alguém.

Lembro-me da história de dois irmãos que moravam numa]cidade do norte de Utah: o irmão mais velho, Henry, era banqueiro e comerciante, e tinha muitos bens. O outro irmão, George, era fazendeiro, e não tinha muito além de suas necessidades, mas tinha o desejo de fazer o trabalho do templo para seus parentes falecidos. Ele pesquisou sua genealogia, foi ao Templo e realizou o trabalho por aqueles que já tinham falecido.

Certo dia, George disse a Henry: “Acho que você devia ir ao templo e  ajudar”.
Mas Henry disse: “Não tenho tempo de fazer essas coisas. Meus negócios me tomam o tempo todo”. (…)
Aproximadamente um ano depois disso, Henry ligou para a casa de George e disse: “George, tive um sonho que me deixou preocupado.
Será que você saberia dizer o que ele significa?”
George perguntou: “O que foi que você sonhou, Henry?”
Henry respondeu: “Sonhei que você e eu partimos desta vida e estávamos do outro lado do véu. Ao seguirmos nosso caminho, chegamos a uma bela cidade. Havia pessoas reunidas em grupos em
muitos lugares, e a cada lugar que chegávamos eles apertavam sua  mão e o abraçavam e o abençoavam, dizendo quão gratos estavam por vê-lo, mas não me davam nenhuma atenção. Eram bem frios comigo. O que isso significa?”
George perguntou: “Você achou que estávamos do outro lado do véu?”
“Sim.”
“Bem, é disso que lhe tenho falado. Tenho tentado fazer com que você faça o trabalho para as pessoas que estão lá. Tenho feito o trabalho por muitas delas, mas ainda restam muitos mais pelos quais o trabalho precisa ser feito. (…) É melhor você se mexer, porque teve um gostinho do que lhe espera quando chegar lá, se não tiver feito sua parte na realização desse trabalho para eles.” [Ver sugestão 3 da página 91.] 

No templo recebemos ordenanças sagradas, inclusive aquelas que unem a família para toda a eternidade.

Para que estejamos preparados para o reino [celestial], o Senhor, em Sua misericórdia, nestes últimos dias, restaurou o evangelho de Jesus Cristo, e nele depositou Sua autoridade divina, e depois deu a Seus filhos o entendimento de que certas ordenanças podem ser recebidas e realizadas. Com esse propósito foram os templos construídos, e aqueles que desejam um lugar no Reino Celestial têm a oportunidade de entrar nesses templos e receber Suas bênçãos, para enriquecer sua vida e preparar-se para aquele reino. Somos o único povo no mundo que sabe para que servem os templos.

Cada [templo] foi construído para um grande propósito eterno:
para que seja a Casa do Senhor, provendo um lugar sagrado e adequado
para a realização de santas ordenanças que ligam na Terra como nos céus — ordenanças para os mortos e para os vivos, que garantem aos que as recebem e que são fiéis a seus convênios a posse e a companhia de sua família, por toda a eternidade, e a exaltação com eles no reino celestial de nosso Pai.
Devemos ser gratos pelo conhecimento da natureza eterna do convênio do casamento. Se tivéssemos esperança somente nesta vida, realmente seríamos os mais miseráveis de todos os homens
[ver I Coríntios 15:19]. Enche-nos de esperança e alegria a certeza de que nosso relacionamento neste mundo, como pais e filhos, como marido e mulher, terá continuidade no céu, e que esse é apenas o início de um grande e glorioso reino que nosso Pai reservou para herdarmos do outro lado do véu.

Há apenas alguns lugares no mundo em que podemos casar para a eternidade, e isso acontece nos templos de Deus. (…) Há também muitos de nossos irmãos e nossas irmãs, todos filhos de nosso Pai

Celestial, aos quais esse privilégio é negado por (…) motivos inevitáveis.
Mas, se eles viverem dignamente e se teriam usufruído desses privilégios se lhes fosse possível, nada perderão devido a essas circunstâncias temporariamente desfavoráveis. Mas pensem em quão maior é a responsabilidade daqueles que moram onde um homem e uma mulher podem ser unidos para a eternidade, e onde eles podem realizar o trabalho para seus mortos! As pessoas do mundo não têm
essa bênção. Pergunto-me se damos o devido valor a isso. (…)

Todos os templos (…) que foram construídos ou ainda serão dedicados hão de ser uma bênção sem medida a todos aqueles que dignamente se valerem do privilégio de usá-los, tanto para si mesmos quanto para seus parentes falecidos.10 [Ver sugestão 2 da página 91.]"

*************

 Pensei muitas vezes na história da vida desses dois irmãos. Muitas pessoas não compreendem a natureza séria e sagrada da vida.

Não compreendem a natureza sagrada do casamento eterno. Há alguns de nosso povo que não têm interesse por sua genealogia.

Não se importam nem um pouco com seus antepassados. Ao menos é o que dão a entender com sua conduta. Não vão ao templo para fazer o trabalho por seus parentes falecidos. (…)
(…) Depois que passarmos pela Casa do Senhor para nossas próprias bênçãos, pensemos na responsabilidade que temos para com nossos antepassados. Como vocês serão recebidos quando forem para o outro lado? Você vai ser aquele que eles vão recepcionar e abençoar ao longo das eras da eternidade, ou vai ser como o irmão, que era egoísta e cuidava apenas de seus problemas aqui, recusando sua ajuda aos que não podiam ajudar-se a si mesmos? 
Vocês sabem que estamos todos unidos pelo grande trabalho que está sendo feito nos templos de nosso Pai, onde as famílias que não tinham sido unidas anteriormente são seladas pelo poder do Santo Sacerdócio. O Senhor deseja que cada um de Seus filhos e Suas filhas tenha a oportunidade de ser abençoado, não só aqui 
na Terra, mas que desfrute de bênçãos eternas. Pensem na devoção e fidelidade daqueles que, dia após dia, entram nesses templos e oficiam por aqueles que passaram para o outro lado, e saibam que aqueles que estão do outro lado estão igualmente ansiosos a nosso respeito. Eles oram por nós e por nosso sucesso. Eles rogam, a sua própria maneira, por seus descendentes, por sua posteridade que vive na Terra.

O Senhor está nos ajudando. É maravilhoso como o caminho é aberto e como outras pessoas são frequentemente movidas a preparar suas genealogias. Mas às vezes deixamos de aproveitar nossas oportunidades de preparar nossas genealogias, apesar de o Senhor ter dito de modo muito incisivo que, a menos que cuidemos de nosso trabalho do templo, seremos rejeitados com nossos mortos [ver D&C 124:32]. É uma questão muito séria. Se desperdiçarmos nossas oportunidades até a vida chegar ao fim, isso será algo que não poderemos mudar. (…) Não podemos esperar que outros façam esse trabalho por nós.

Portanto, o Senhor, de uma forma ou de outra, incentiva-nos, aconselha e admoesta a fazermos nosso trabalho. Algumas famílias que não podem fazer o trabalho por si mesmas têm alguém que trabalha o tempo todo em sua genealogia e em seus registros do templo.
Se fizermos nossa parte, nossas genealogias nos serão reveladas — de uma forma ou de outra. Por isso, quero sugerir-lhes, meus irmãos e minhas irmãs: Façamos nossa parte.[Ver sugestão 4 da página 91.]

© 2013 - Centro de História da Família - Estaca Nova Iguaçu

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