




Centro de História da Família
CHF - Estaca Nova Iguaçu

Centros de História da Família
"A maior responsabilidade que Deus no impôs nesta Terra foi a de procurar nossos antepassados" Joseph Smith
Propósitos dos Centros de História da Família:
A Igreja estabeleceu milhares de centros de história da família no mundo todo.
Os líderes usam os centros de história da família como recurso para abençoar a vida dos membros e para prestarem um serviço valioso à comunidade.
Os centros de história da família funcionam sob a orientação do sacerdócio. O sumo conselheiro responsável pelo trabalho do templo e da história da família, sob a direção da presidência da estaca, supervisiona todos os centros de história da família da estaca.
Os centros de história da família dão aos membros e aos frequentadores não membros acesso aos recursos de história da família, inclusive:
• Recursos genealógicos
• Aulas e oficinas
• Auxílio individual
Quando os líderes da estaca se esforçam para atingir metas específicas de assuntos públicos, eles veem os centros de história da família como um meio singular e eficaz de melhorar a imagem que a comunidade local tem da igreja.
A maioria dos frequentadores dos centros de história da família é formada por não membro.
Uma frequentadora da comunidade explicou como sua vida tem sido abençoada por meio de um centro de história da família:
“Acho o centro simplesmente fantástico e adoro ter acesso aos registros de Salt Lake City. (…) Quando encontro algo, gostaria de poder dizer que ‘eu encontrei’, mas é como se Deus o tivesse colocado ali. Não sou mórmon, mas uma das coisas que sinto no coração é que Deus quer que esse trabalho seja realizado” (Myra Sims, LaRene Gaunt, “Family History Wellspring”, Ensign, agosto de 1993, p. 24).
Equipe dos Centros de História da Família
O sumo conselheiro responsável certifica-se de que as necessidades da equipe dos centros de história da família da estaca estão sendo atendidas. Para centros de história da família multiestaca, os sumos conselheiros das estacas participantes trabalham juntos para ajudar a supervisionar os centros, providenciar consultores de história da família e fundos.
A equipe dos centros de história da família é formada por pessoas com habilidades específicas em ensinar, realizar pesquisa de história da família e usar a tecnologia do Familysearch. Os membros da equipe incluem:
• O diretor e os assistentes do diretor do Centro de História da Família, se necessário. Os diretores e seus assistentes são recomendados pela presidência estaca, são aprovados por ela e pelo sumo conselho da estaca.
O sumo conselheiro coordena-se com os bispados e líderes de grupo dos sumos sacerdotes para designar consultores de história da família suficientes para fazerem parte da equipe dos centros de história da família da estaca.
Os consultores são chamados pelos bispados.
• Membros voluntários do público em geral. Essas pessoas podem servir nos centros com a aprovação do sumo conselheiro. Há muitas pessoas habilidosas na comunidade que estão dispostas a servir, se tiverem oportunidade.
Biblioteca de História da Família
A Biblioteca de História da Família localizada em Salt Lake City, Utah, a oeste da Praça do Templo, é a maior biblioteca de genealogia de todo o mundo.
Muitas pessoas se perguntam porque A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é tão zelosa para com o trabalho de história da família. A resposta está no trabalho vicário realizado nos templos Mórmons. Através do trabalho de história da família, os membros podem encontrar nomes de ancestrais para que eles possam então receber as ordenanças necessárias para a salvação.
A Biblioteca de História da Família foi fundada em 1894 como uma forma de reunir materiais de genealogia e ajudar membros da Igreja a fazer seu trabalho de história da família. Como qualquer outra biblioteca, ela está aberta para o público sem nenhum custo, e aproximadamente 1.900 pessoas ou mais visitam a biblioteca todos os dias. A biblioteca cresceu rapidamente desde o seu início em 1894 e em 1938, a nova tecnologia conhecida como microfilme foi introduzida na biblioteca. A Biblioteca de História da Família hoje armazena mais de 2.4 milhões de rolos de microfilmes.
Em 1944 a biblioteca foi alterada de uma organização pública para uma organização completamente fundada pela Igreja. Na década de 60 os líderes da Igreja viram que a tecnologia dos computadores seria bastante benéfica para guardar os registros. Eles contrataram profissionais em computação e compraram um computador. Nesta época o espaço já estava ficando limitado. Em 1963 a Igreja terminou o Granite Mountain Record Vault (Abobada de Registros da Montanha de Granito), que se tornaria o local para armazenar os registros originais de registros genealógicos. Ele foi construído com a melhor preservação em mente, e foi designado para suportar até mesmo um ataque nuclear.
A coleção e os números de patronos da biblioteca continuaram a crescer. Em 1980 foi anunciado planos para construir uma biblioteca de 45.000 m² com cinco andares. O edifício foi designado principalmente para controlar a umidade, temperatura, e iluminação para proteger as coleções para não se deteriorarem. No dia 23 de outubro de 1985 o novo edifício foi dedicado e aberto ao público.
A biblioteca atualmente provê 2.4 milhões de rolos de microfilmes; 742.000 microfichas; 310.000 livros, seriados e outros formatos; 4.500 periódicos; 700 recursos eletrônicos; 202 computadores; 509 leitores de microfilmes; 36 leitores de microfichas; 125 funcionários tanto de tempo integral como de meio período; 400 voluntários treinados; bem como aulas sobre pesquisas genealógicas e como usar os programas e maquinários envolvidos.
A Biblioteca obteve a maioria dos seus registros em microfilmes. Voluntários atualmente estão filmando (fazendo microfilmes) em mais de 40 países. Alguns registros são doados, mas outros, como Registro do Censo, são comprados. A maioria do que está disponível na Biblioteca de História da Família pode ser encontrado online no site oficial de história da família da Igreja Mórmon: www.familysearch.org
O CHF E A HISTÓRIA DA FAMÍLIA FUNCIONA COMO FERRAMENTAS NAS SEGUINTES ÁREAS :
*O Trabalho Missionário dos Membros
A história da família permite que os membros da Igreja compartilhem um tópico do evangelho com seus amigos e vizinhos que pertencem a outras crenças de modo inofensivo. A maioria das pessoas tem um interesse natural pela família. No mundo, o coração de milhões de pessoas voltou-se a seus antepassados. Os membros do conselho da ala, inclusive o líder da missão da ala, incentivam os membros a convidar seus amigos e membros da família a:
• Falar sobre sua própria história da família pode ajudar as pessoas a sentir o Espírito e a desenvolver interesse na mensagem do evangelho restaurado.
• Aprender por que a Igreja enfatiza a história da família visitando
mormon .org/ family-history.
• Usar os recursos gratuitos da Igreja sobre a história da família, inclusive o FamilySearch .org e os centros de história da família locais. A Igreja tem a maior coleção do mundo de recursos de história da família e genealogia.
• Participar de uma noite familiar ou de um evento sobre história da família.
O líder da missão da ala trabalha de perto com os missionários de tempo integral, os missionários de ala e o conselho da ala para pensar em outras maneiras de usar a história da família na obra missionária (ver Pregar Meu Evangelho, 2004, 176–178).
Nossa estaca confeccionou cartões da amizade com a mensagem “Conte-me sobre Sua Família” para os membros entregarem aos seus amigos e vizinhos. Depois os membros convidaram as pessoas e as famílias que demostraram interesse a participarem de uma visitação pública ou de uma noite familiar sobre a história da família. O presidente da estaca explicou como esses esforços foram bem-sucedidos:
“A história da família é uma maneira inofensiva de ter membros pertencentes a outras crenças em nossos lares e em nossas capelas, e de eles construírem um relacionamento conosco. (…) Temos alguma dificuldade para envolver os membros na obra missionária. Porém, tivemos mais participação dos membros nessa abordagem de história da família do que em qualquer outra coisa que já tentamos” (Cristopher K. Bigelow, “Using Family History as a Missionary Tool”, Ensign, outubro de 2000, p. 29).
*Retenção de Conversos
O trabalho do templo e da história da família é uma maneira eficaz de ajudar a ala com a retenção de membros novos. Os membros novos que fizerem o trabalho do templo e da história da família terão seu testemunho fortalecido por causa do Espírito que está presente no trabalho. Os membros do conselho da ala devem certificar-se de que:
• O consultor de história da família, o mestre familiar ou a professora visitante faça amizade com os membros novos ao ajudá-los com sua história da família.
• Os membros novos sejam “nutridos pela boa palavra de Deus” (Morôni 6:4) ao receberem o Guia do Membro para o Trabalho do Templo e da História da Família, participem de uma aula sobre história da família, aprendam a doutrina do trabalho do templo e da história da família e experimentem a alegria de realizar o trabalho no templo por seus antepassados.
• Os membros novos tenham oportunidades de servir ao obterem uma recomendação de uso limitado e realizem batismos pelos mortos ou participem da Indexação do FamilySearch. Um membro novo explicou como o trabalho do templo e da história da família o fortaleceu:
“Fui convidado muito tempo após o batismo a participar de uma aula de história da família na ala e o resultado foi que consegui enviar quatro gerações de meus antepassados ao templo. Foi uma experiência emocionante ir ao templo, batizar e confirmar em favor deles” (Phil D. Reinoehl, “Becoming Part of the Fold”, Ensign, junho de 1999. p. 67).
*Ativação
À medida que os membros do conselho da ala, em espírito de oração, identificam os membros menos ativos que estão mais propensos a voltar à atividade, eles usam o trabalho do templo e da história da família como um “meio de levar-lhes salvação” (3 Néfi 18:32). À medida que os membros menos ativos voltarem-se aos seus antepassados falecidos, que precisam de ordenanças, eles serão motivados a obter uma recomendação para o templo atualizada e a frequentarem o templo. O conselho da ala designa mestres familiares e professoras visitantes dedicados a ministrar aos membros menos ativos. Esses mestres familiares, essas professoras visitantes, os consultores de história da família e outros membros da ala podem ser incentivados a:
• Convidar os membros menos ativos a falar sobre sua própria história da família, que pode ajudá-los a sentirem o Espírito e a voltar o coração a seus familiares falecidos.
• Ajudar os membros a usar o FamilySearch .org para criarem e visualizarem seu gráfico de linhagem familiar, encontrar registros históricos e descobrirem antepassados novos (com a ajuda de um consultor de história da família, se necessário).
• Convidar os membros para visitarem um centro de história da família local, participarem de uma noite familiar, aula ou evento sobre história da família com a organização da ala ou da estaca.
O relato a seguir foi feito por um presidente de ramo que viu as bênçãos dos esforços do ramo para envolver os membros no trabalho do templo e da história da família:
“A história da família trata de um assunto que é essencial à vida, e as pessoas sentem o Espírito. (…) Mais da metade dos adultos em nosso ramo são portadores de recomendação do templo e o frequentam regularmente.
Os benefícios valem qualquer esforço. O nível de união e harmonia entre nossos membros cresceu. As atitudes mudaram. Vejo mais dedicação, fidelidade, harmonia e uma autoestima melhor entre nossos membros. Vejo mudanças no relacionamento entre marido, mulher e filhos. Essas melhorias se espalharam por todo o ramo” (Harold St. Croix, LaRene Gaunt, “Leading the Way”, Ensign, janeiro de 1995, p. 59).
As declarações a seguir podem ajudar-nos ao servimos na história da família e no trabalho do templo:
1. O Profeta Joseph Smith disse: “E agora que os grandes propósitos de Deus estão sendo rapidamente concluídos e as coisas ditas pelos profetas estão sendo cumpridas, e o reino de Deus está sendo estabelecido na Terra e a antiga ordem das coisas está sendo restaurada, o Senhor manifestou-nos esse dever e privilégio, e recebemos o mandamento de ser batizados em favor de nossos mortos, cumprindo assim as palavras de Obadias, referindo-se à glória dos últimos dias: ‘E subirão salvadores ao monte Sião’” (History of the Church, vol. 4, p. 599).
2. O Profeta Joseph Smith também ensinou: “A Bíblia diz: ‘Eis que eu vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição’.
Ora, a palavra converter aqui deveria ser traduzida como ligar, ou selar. Mas qual é o objetivo dessa importante missão? Ou como ela deve ser cumprida? As chaves devem ser entregues, o espírito de Elias, o profeta, deve vir, o evangelho deve ser estabelecido, os santos de Deus devem ser reunidos, Sião deve ser edificada e os santos devem tornar-se salvadores no Monte Sião.
Como eles se tornarão salvadores no Monte Sião? Construindo seus templos, erigindo suas fontes batismais e recebendo todas as ordenanças, batismos, confirmações, abluções, unções, ordenações e poderes de selamento sobre sua cabeça, em favor de todos os seus antepassados falecidos, redimindo-os para que possam surgir na primeira ressurreição e ser exaltados em tronos de glória com eles; e essa é a corrente que une o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais e cumpre a missão de Elias, o Profeta” (History of the Church, vol. 6, pp. 183–184).
3. O Presidente Gordon B. Hinckley, na época conselheiro na Primeira Presidência, disse: “Esta obra, altruisticamente dada em benefício daqueles que estão do outro lado do véu, assemelha-se muito mais à obra vicária ímpar realizada pelo Salvador do que qualquer outra que conheço. O grandioso e importante trabalho de pregar o evangelho de Cristo às pessoas deste mundo está no mínimo incompleto se também não proporcionar àqueles que se encontram em outra esfera esses ensinamentos e as ordenanças do evangelho necessárias a todos para que eles avancem em direção à vida eterna” (Ensign, novembro de 1985, p. 60).
4. Como Presidente da Igreja, o Presidente Hinckley disse: “No final de tudo, caso o mundo seja salvo, seremos nós que teremos de salvá-lo. Não há escapatória. Nenhum outro povo na história do mundo recebeu o tipo de mandamento que nós recebemos. Nós somos responsáveis por todos que já viveram na Terra. Isso diz respeito à história da família e ao trabalho realizado no templo. Somos os responsáveis por todas as pessoas que atualmente vivem na Terra, e isso diz respeito a nossa obra missionária; e seremos responsáveis por todos os que ainda venham a viver sobre a Terra” (Seminário para presidentes de missão, 25 de junho 25 de 1999; citado em “Church Is Really Doing Well”, Church News, 3 de julho de 1999, p. 3).
A história relatada pelo irmão Edwin Greenlaw Sapp:
“Certa vez eu estava pesquisando a família de minha mãe, os Greenlaw — uma família que partiu da Escócia e se estabeleceu no Maine. Minha pesquisa finalmente me levou até o Daughters of the American Revolution (DAR) Hall [Sede das Filhas da Revolução Americana], em Washington, D.C., que não fica muito longe de minha casa em Maryland. (...)
Na noite anterior a minha viagem ao DAR Hall, eu dormia profundamente quando fui acordado por uma voz masculina dizendo, de forma gentil, porém insistente:
‘Encontre a Iby’, que ele pronunciou ‘Ai-bi’. Acordei pensando que de fato alguém estivesse no quarto, mas como sua voz era calma e a mensagem não continha qualquer tipo de ameaça, não tive medo. Olhei ao redor sem ver ninguém e concluí que apenas tivera um sonho muito real. Entretanto, duas outras vezes naquela noite, fui acordado pela mesma voz instando-me a encontrar a ‘Iby’. Na manhã seguinte, falei a respeito daquela experiência incomum com minha mulher, Jeannie. Não havia nenhum membro da família Greenlaw com aquele nome, mas depois de ponderar um pouco, ela lembrou-se de que nos registros mais antigos da família Johnson — na linhagem de seu pai — havia Benjamin e Isabell, que era chamada de ‘Iby’.
Dirigi até Washington pensando nos Greenlaw. (...) (...) Passei três horas e meia das quatro horas da viagem em total frustração. (...) Havia muitas famílias completas com o sobrenome Greenlaw, mas nenhuma delas em minha linhagem direta.
Por fim, a lembrança da voz suave voltou novamente: ‘Encontre a Iby’ (...) Fui até a
seção sobre a Carolina do Norte e tirei ao acaso da estante um documento datilografado, protegido por uma capa azul (...)
Abri o livro e uma página saltou-me aos olhos. Bem ali, diante de meus olhos, o título do documento arquivado incorretamente declarava que se tratava do testamento de Samuel Gillmore. Samuel deixava propriedades para a filha Isabell, também conhecida como Iby, e para o marido dela, Benjamin Johnston (e não Johnson) do Golfo.
Dois pequenos detalhes: um testamento arquivado incorretamente e um nome modificado. Eu havia encontrado a Iby, e a encontrara porque alguém queria que ela fosse encontrada. (...) Eu fui capaz de ajudá-la porque o trabalho de realizar batismos e outras ordenanças pelos mortos realmente faz parte do plano de um Pai Celestial amoroso que deseja que todos voltemos para Ele” (“Find Iby”, Ensign, julho de 1991, pp. 42–43)





